CITRA FIDEM - Reflexos Finais

Á velocidade que corre a nossa vida, nós somos impelidos a colidir uns com os outros, somos como que forçados a olhar para aqueles que nos rodeiam e acompanham a nossa caminhada, nos auxiliam nos momentos que necessitamos e nos ensinam e ajudam a crescer apenas com a sua simples presença. Todos eles nos ensinam algo mas, por vezes, nem a todos deixamos o devido Olhar, o devido agradecimento, ficamos como que à sombra do nosso olhar. Realmente, muitas das vezes vivemos à sombra do nosso Olhar, das nossas acções, das nossas vontades.
A actividade deste ano teve como grande finalidade, impelir todos aqueles que se mostraram disponíveis para aceitar o desafio de participação, a par

O mote para a actividade foi iniciado em plena cidade de Viseu, nos claustros do Museu de Grão Vasco, local esse que conseguiu proporcionar um momento de reflexão entre todos os caminheiros. Acompanhados ao som de música clássica, de braços dados com uma panóplia de cores, luz e som, foram introduzidos todos os chamamentos fornecidos antes do início da actividade. Todas as peças do puzzle começaram a ser unidas e tudo o que anteriormente parecia desconexo e desprovido de uma lógica coerente, começou a fazer sentido e a indicar uma direcção no nosso caminho. O Corredor – caminho que cada um de nós realiza nas nossas vidas, cheio de portas que nos dão inúmeras oportunidades de escolha; o Mundo – o mundo

Seguiu-se a partida de todos os caminheiros para as Serras da Arada e da Freita, para uma caminhada que se iria revelar de proveitosa no nosso confronto com todas aquelas realidades que nos fazem perder a fé, todas as razões que nos impelem em certos momentos da nossa vida a parar uns momentos e repensar todos os nossos objectivos, a enfrentarmos os nossos demónios e os nossos medos, encararmos o nosso caminho como algo de belo, apesar das constantes dificuldades, e tentarmos perceber o nosso mundo inserido num mundo muito maior que é aquele em que vivemos. Foi após este momento que no horizonte de todos os que seguiam nesta caminhada, surgiu a contemplação da Drave. Surgiu um santuário no horizonte de cada um, surgiu a contemplação de um local que só por si é mágico e que transmi

Manhã de domingo, o acordar naquele sítio edílico torna-se um acto de comunhão com a natureza e com toda aquela beleza natural. Sentimo-nos bem e ao mesmo tempo em perfeita harmonia com tudo o que nos rodeia – era o dia com as condições ideais para viver as dinâmicas do Portal da Felicidade. Passada a manhã surgiu a altura de deixar Drave e seguir caminho em busca do tão famigerado Portal da Felicidade – o objectivo pelo qual lutamos todos os dias e o que nos faz mover montanhas – subindo até bem ao alto onde a comunhão com Quem nos acompanha é mais intensa e onde nos encontramos com Ele numa cumplicidade extrema. Vivendo os objectivos de cada um, depressa chegou a n

Noite de celebração e de partilha entre todos os caminheiros. Noite na qual cada caminheiro olharia para dentro dele e veria as repercussões que todas as suas acções tinham nele e em quem o rodeia – ambiente particularmente especial para a transição entre o Portal da Felicidade e o TU. Essa passagem foi algo que se revelou de muito proveitoso para todos os caminheiros e ao mesmo tempo revelou-se como sendo um momento mágico proporcionado por pessoas fantásticas. Com a capela de Sá como ambiente, este momento de comunhão e partilha entre todos os caminheiros teve um participante muito especial – Mafalda Veiga – aproveitando toda a envolvência dos dias anteriores e todas as vivências experienciadas por todos, foi possível um momento carregado de uma magia muito grande. Numa mistura musical e de troca de experiências entre todos os caminheiros e a Mafalda, foi possível criar um momento de crescimento para qualquer um, servindo-nos sempre do mote de tudo aquilo que na maior parte das vezes nos deixa ficar aquém da nossa fé impedindo, em varias ocasiões, o nosso avanço na busca da perfeição, barrando a nossa constante busca da felicidade.

A noite para retemperar forças mostrou-se como sendo curta e passadas poucas horas, já o sol se encontrava no céu e, a oração da manhã já se projectava no local da dormida, dando os bons dias aos caminheiros, relembrando-os que mais um ida surgia no horizonte e que, era hora de olharem para eles e tomarem consciência das suas acções – era o dia de viver o TU.
Mas como em tudo, o tempo que num momento parece infindável, noutra ocasião passa num ápice e, era já hora das despedidas e do culminar de quatro dias de actividade que se revelaram proveitosos para todos os caminheiros. Foi um momento que nos levou a parar as vidas agitadas que temos e nos fizeram olhar para nós e para as nossas acções – o modo como somos vistos e a maneira como vemos quem nos rodeia – as razões pelas quais muitas das vezes ficamos aquém da nossa Fé e os motivos que nos impedem de remover todas aquelas montanhas que se nos atravessam no caminho, todas aquelas portas que se abrem à nossa passagem e todas as pessoas que aparecem no nosso corredor. Tudo isto procurando algo muito superior, a busca incessante pela nossa perfeição, sabendo realmente de antemão que seremos sempre a sombra do nosso olhar.
Um Grande Abraço a todos os que aceitaram fazer parte

Um Grande Abraço
ERIViseu
1 Comments:
Resta-me agradecer... e dizer que para o próximo viriatTUs eu quero estar!
Canhota amiga...
(http://fotografiaincolor.blogspot.com/2006/05/viriatus.html)
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